Na verdade, meu conhecimento de história do Brasil é tão pequeno quanto o do curso de jornalismo, portanto, se eu estiver errado, que alguém me corrija.
Desde então isso havia sido de certa forma cicatrizado na memória dos brasileiros e foi, de certa forma um empurrãozinho a mais nas inscrições para os cursos de jornalismo no Brasil.
Pois bem, em pleno século XXI as sequelas desta porcaria ainda refletem em nossas vidas e causa alguns transtornos exagerados. Obviamente que se eu estivesse cursando jornalismo, não ficaria nem um pouco feliz em saber que pessoas como eu que dão duro estudando/trabalhando para adquirir um nível superior estariam perante a lei agora, no mesmo patamar daqueles que não conhecem absolutamente nada sobre a profissão.
Agora, como estudante de publicidade e propaganda que sou, devo concordar com alguns que essa obrigatoriedade não contribui necessariamente com a qualidade do jornalismo no país.
Vejam só: Um publicitário estuda diversas matérias semelhantes ao jornalista como psicologia, redação, rctv, uma infinidade de coisas apesar de obviamente isso ser muito mais voltado para a retórica da propaganda do que da imparcialidade.
Por outro lado, algumas editoras irão aproveitar deste fato para contratar pessoas sem estudo para fazer jornalismo e ao meu ver se algum jornal -entenda-se como um todo- tiver esta atitude repugnante é por que não deve ter crédito nenhum com a população e com certeza não progredirá.
Portanto agora que alguns outros profissionais estudados -puxando a sardinha pro meu lado- que podem sim fazer trabalhos melhores ou tão bons quanto aos dos jornalistas podem obter esta faixa de mercado, pode-se dizer naquele antigo ditado popular que "Acabou a mamata" para os jornalistas. É hora de acordar e dar o melhor de si em vez de ficar lamentando o fim da obrigatoriedade do diploma.
O nível do jornalismo não cairá enquanto pessoas capacitadas se propuserem a dedicar-se à profissão. Sejam eles formados em jornalismo ou em qualquer outra profissão.